- Sintomas do diabetes tipo 1
- Fatores de risco para diabetes tipo 1
- Diagnóstico do diabetes tipo 1
- Testes de glicemia em jejum podem indicar níveis elevados de açúcar no sangue
- Testes adicionais, como teste de tolerância à glicose oral, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico
- Os anticorpos específicos relacionados ao diabetes tipo 1 também podem ser detectados por exames laboratoriais
- Conclusão
- Tratamento para o diabetes tipo 1
- Diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2
- Diabetes tipo 1 é uma condição autoimune, enquanto o tipo 2 está relacionado à resistência à insulina.
- O diabetes tipo 1 geralmente ocorre em pessoas mais jovens, enquanto o tipo 2 é mais comum em adultos.
- No diabetes tipo 1, a insulina é necessária desde o diagnóstico, ao contrário do tipo 2 onde pode ser necessário iniciar a medicação posteriormente.
- Prevenção do diabetes tipo 1
- Insulina injetável no tratamento do diabetes tipo 1
- Causas do diabetes tipo 1
- Controle do diabetes tipo 1
- FAQs
- Pergunta 1: O que é diabetes tipo 1?
- Pergunta 2: Quais são os sintomas do diabetes tipo 1?
- Pergunta 3: Como é feito o diagnóstico do diabetes tipo 1?
- Pergunta 4: Qual é o tratamento para o diabetes tipo 1?
- Pergunta 5: É possível prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 1?
- Pergunta 6: Quais são as complicações do diabetes tipo 1?
A diabetes tipo 1 é uma doença crônica que afeta a glicemia das pessoas devido à falta de produção adequada de insulina pelo pâncreas. Essa condição requer o uso de medicamentos para controlar o valor da glicemia.
Nessa condição autoimune, as pessoas têm a destruição das células beta do pâncreas, o que afeta a regulação da glicemia no sangue. Isso resulta em hiperglicemia em pessoas e pode levar a complicações graves se não for tratado adequadamente com medicamentos.
Entenda que o diabetes são diferentes:
É importante entender que o diabetes tipo 1 difere do diabetes tipo 2, que está mais associado ao estilo de vida e resistência à insulina. No caso do diabetes tipo 1, a glicemia é afetada diretamente, enquanto no diabetes tipo 2, as pessoas podem desenvolver resistência à insulina devido ao seu estilo de vida.
Enquanto o diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou controlado com mudanças na dieta e exercícios, o diabetes tipo 1 requer administração diária de insulina para manter os níveis adequados de glicose no sangue.
Neste artigo, exploraremos as causas, sintomas e opções de tratamento para o diabetes tipo 1 em pessoas. Abordaremos também a importância de monitorar regularmente a glicemia. Vamos analisar como a glicemia afeta a vida das pessoas afetadas por ela e discutir estratégias eficazes para gerenciar essa doença crônica.
Sintomas do diabetes tipo 1
Os sintomas do diabetes tipo 1 podem variar de pessoa para pessoa, mas existem alguns sinais comuns a serem observados, especialmente relacionados à glicemia.
A sede excessiva e o aumento da frequência urinária são sintomas comuns de hipertensão, obesidade e outros problemas. É importante realizar um exame para identificar possíveis causas desses sintomas.
Uma pessoa com diabetes tipo 1 pode sentir uma sede excessiva e ter a necessidade de urinar com mais frequência do que o normal, devido à alteração na glicemia.
Isso ocorre porque o corpo está tentando se livrar do excesso de açúcar no sangue, o que pode afetar a glicemia das pessoas, através da urina. É como se o corpo das pessoas estivesse tentando “limpar” a glicemia do sistema.
Perda de peso inexplicável pode ser um sinal precoce em uma pessoa com diabetes tipo 2. Se você é um paciente com diabetes tipo 2 e está perdendo peso sem motivo aparente, é importante fazer um exame médico para investigar essa situação.
Outro sintoma que pode indicar a presença do diabetes tipo 1 é a perda de peso inexplicável em pessoas com glicemia elevada. Isso ocorre porque as pessoas não estão recebendo a glicose necessária para obter energia, então começam a quebrar as reservas de gordura e músculo para compensar essa falta de glicemia. Portanto, se você perceber uma perda significativa de peso sem motivo aparente em pessoas, é importante procurar orientação médica para verificar a glicemia.
Fadiga, visão turva e infecções frequentes também podem ocorrer
Além dos sintomas mencionados anteriormente, pessoas com diabetes tipo 1 também podem experimentar fadiga constante devido à alteração na glicemia. Isso acontece porque as pessoas não estão recebendo energia suficiente para as células funcionarem adequadamente e manterem a glicemia estável.
A visão turva também pode ser um sinal de alerta para pessoas com diabetes tipo 1, pois está relacionada à glicemia elevada. O aumento da glicemia pode afetar os vasos sanguíneos dos olhos, causando problemas na visão das pessoas.
Outro sintoma comum em pessoas com alterações na glicemia é a tendência a ter infecções frequentes, como infecções urinárias ou de pele. Isso ocorre porque o excesso de açúcar no sangue, também conhecido como glicemia alta, pode enfraquecer o sistema imunológico das pessoas, tornando-o menos eficaz na luta contra bactérias e outros invasores.
Cuidado com os sintomas!
É importante estar atento aos sinais que o corpo nos dá, principalmente quando se trata da glicemia das pessoas, e não ignorar esses sintomas. O diabetes tipo 1 é uma condição séria que requer cuidados médicos adequados para controlar a glicemia das pessoas.
Fatores de risco para diabetes tipo 1
A diabetes tipo 1 é uma condição complexa que resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais em pessoas. Essa condição afeta o nível de glicemia no organismo. Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento dessa doença crônica em pessoas com glicemia elevada. Nesta seção, discutiremos os principais fatores de risco associados ao diabetes tipo 1, que afeta a glicemia de pessoas.
Histórico familiar de diabetes tipo 1 aumenta o risco
Ter um histórico familiar de diabetes tipo 1 é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença em pessoas. A glicemia pode ser afetada por esse fator de risco. Se um parente próximo, como pai ou irmão, tem diabetes tipo 1, a probabilidade de pessoas desenvolverem a condição também aumenta. Isso ocorre devido à influência genética que pode afetar a glicemia. Isso sugere que certos genes podem desempenhar um papel importante no surgimento da doença em pessoas com glicemia elevada.
Certos genes estão associados ao desenvolvimento da doença
Estudos científicos identificaram vários genes que estão associados ao aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 1 em pessoas.
Esses estudos analisaram a relação entre os genes e a glicemia, e descobriram que certas variações genéticas podem influenciar os níveis de glicemia e aumentar a probabilidade de desenvolver a doença.
Portanto, entender essas associações genéticas pode ser fundamental para prevenir e controlar a diabetes tipo 1 em pessoas com maior predisposição a esses genes desempenham um papel crucial na regulação do sistema imunológico e na função das células produtoras de insulina no pâncreas das pessoas, afetando diretamente a glicemia.
Alterações nos genes podem levar a uma resposta autoimune contra as células produtoras de insulina, resultando em diabetes tipo 1 em pessoas. Essa condição pode afetar a glicemia das pessoas.
Exposição a certos vírus pode desencadear a resposta autoimune
Além dos fatores genéticos, a exposição a certos vírus também pode desencadear uma resposta autoimune em pessoas, levando ao desenvolvimento do diabetes tipo 1. Estudos sugerem que infecções virais como o enterovírus e o rotavírus podem danificar as células produtoras de insulina no pâncreas, levando à diabetes tipo 1 em pessoas.
O estilo de vida e os hábitos de uma pessoa com diabetes tipo 2 podem influenciar o risco de complicações. É importante que as pessoas com diabetes tipo 2 façam exames regulares para monitorar sua saúde.
Embora a diabetes tipo 1 seja principalmente influenciada por fatores genéticos e ambientais, alguns aspectos do estilo de vida e hábitos também podem desempenhar um papel no aumento do risco dessa doença. Por exemplo, a obesidade está associada a um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, mas pode haver uma associação menos clara com o diabetes tipo 1.
Diagnóstico do diabetes tipo 1
O diagnóstico do diabetes tipo 1 é essencial para que o paciente possa receber o tratamento adequado e controlar a doença. Existem diferentes métodos e exames que os médicos utilizam para identificar essa condição.
Exames de glicemia em jejum podem indicar níveis elevados de açúcar no sangue, o que é um indicativo de hipoglicemia. O exame A1C é recomendado para diabetes tipo 2.
Um dos primeiros passos no diagnóstico do diabetes tipo 1 é a realização de testes de glicemia em jejum. Nesses testes, é feita uma medição da quantidade de açúcar (glicose) presente no sangue após um período sem ingestão de alimentos. Se os resultados mostrarem níveis elevados de açúcar, isso pode indicar a presença do diabetes tipo 1.
Testes adicionais, como exame de tolerância à glicose oral, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico de hipoglicemia. Além disso, é importante lembrar que certos medicamentos podem afetar os resultados do exame. Portanto, é essencial informar ao médico sobre quaisquer medicamentos que esteja tomando antes do exame. O exame de A1C também pode ser usado para avaliar o controle do açúcar no sangue ao longo do tempo.
Além da glicemia em jejum, existem outros exames:
Além dos testes de glicemia em jejum, existem outros exames que podem ser realizados para confirmar o diagnóstico do diabetes tipo 1. Um exemplo é o teste de tolerância à glicose oral (TTOG), onde o paciente ingere uma quantidade específica de glicose e são feitas medições periódicas da glicemia ao longo de um determinado período. Esse teste ajuda a avaliar como o organismo processa a glicose e pode auxiliar no diagnóstico preciso do diabetes tipo 1.
Os anticorpos específicos relacionados ao diabetes tipo 1 também podem ser detectados por exames laboratoriais, alguns dos quais são importantes para monitorar a glicemia e a1c dos pacientes que utilizam medicamentos.
Além dos testes diretos para medir os níveis de açúcar no sangue, também existem exames laboratoriais que podem ser realizados para detectar a presença de anticorpos específicos relacionados ao diabetes tipo 1. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imunológico do paciente e estão associados à destruição das células produtoras de insulina no pâncreas. A detecção desses anticorpos pode ajudar a confirmar o diagnóstico do diabetes tipo 1.
Conclusão
O diagnóstico do diabetes tipo 1 é fundamental para que os pacientes possam receber o tratamento adequado e controlar a doença.
Tratamento para o diabetes tipo 1
O tratamento do diabetes tipo 1 é essencial para garantir uma vida saudável e controlar os níveis de açúcar no sangue. Existem várias abordagens para o tratamento dessa condição, mas o principal envolve a administração diária de insulina.
Administração diária de insulina
Para pacientes com diabetes tipo 1, a administração diária de insulina é fundamental. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. No entanto, pessoas com diabetes tipo 1 não produzem insulina suficiente ou nenhuma.
A administração de insulina pode ser feita através de injeções subcutâneas ou por meio de uma bomba de insulina. As injeções subcutâneas são aplicadas na camada mais superficial da pele, geralmente nas áreas do abdômen, coxas ou braços. Já a bomba de insulina é um dispositivo usado externamente que fornece doses regulares e controladas ao longo do dia.
Monitoramento regular dos níveis de açúcar no sangue
Além da administração diária de insulina, o monitoramento regular dos níveis de açúcar no sangue é essencial para ajustar as doses corretamente. Isso pode ser feito utilizando um medidor portátil que verifica os níveis através da gota de sangue obtida por meio do teste capilar.
Os resultados desses testes ajudam a determinar se os níveis estão dentro da faixa adequada e se as doses de insulina precisam ser ajustadas. É importante lembrar que o monitoramento frequente é necessário, principalmente após as refeições e antes de dormir.
Alimentação saudável e atividade física
Uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física também fazem parte do tratamento do diabetes tipo 1. Uma dieta equilibrada, rica em alimentos nutritivos e com baixo teor de açúcar, pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.
É importante evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcares adicionados.
confira aqui: Receitas para diabéticos tipo 1
Diferença entre diabetes tipo 1 e tipo 2
O diabetes é uma condição médica séria que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Existem diferentes tipos de diabetes, sendo os mais comuns o tipo 1 e o tipo 2. Embora ambos compartilhem o mesmo nome, eles têm características distintas e requerem abordagens de tratamento diferentes.
Diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que requer exame de glicemia e a1c. Já o diabetes tipo 2 está relacionado à resistência à insulina e pode ser controlado com dieta adequada.
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, onde o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente as células produtoras de insulina no pâncreas. Isso resulta na incapacidade do corpo de produzir insulina suficiente para regular os níveis de açúcar no sangue. Por outro lado, o diabetes tipo 2 está relacionado principalmente à resistência à insulina, onde as células do corpo não respondem adequadamente aos efeitos da insulina ou não produzem insulina suficiente para manter os níveis normais de açúcar no sangue.
O diabetes tipo 1 geralmente ocorre em pessoas mais jovens e requer uma dieta específica para controlar a glicemia. Já o diabetes tipo 2 é mais comum em adultos e pode ser tratado com medicamentos para diminuir a A1C.
Diabetes tipo 1 corre principalmente em pessoas mais jovens:
O diabetes tipo 1 é frequentemente diagnosticado em crianças, adolescentes e adultos jovens. É menos comum em adultos mais velhos. Por outro lado, o diabetes tipo 2 tende a se desenvolver gradualmente ao longo dos anos e é mais prevalente em adultos acima dos 40 anos. Nos últimos anos tem havido um aumento preocupante no número de casos de diabetes tipo 2 em crianças e adolescentes devido a mudanças nos estilos de vida e hábitos alimentares.
No diabetes tipo 1, a insulina é necessária desde o diagnóstico para controlar a glicemia, ao contrário do tipo 2 onde pode ser necessário iniciar a medicação posteriormente, além de seguir uma dieta adequada para manter a A1C sob controle.
No caso do diabetes tipo 1, a insulina é necessária desde o momento do diagnóstico. Isso ocorre porque as células produtoras de insulina no pâncreas foram destruídas pelo sistema imunológico. Portanto, as pessoas com diabetes tipo 1 precisam administrar injeções diárias de insulina para regular seus níveis de açúcar no sangue.
Prevenção do diabetes tipo 1
Não há maneira conhecida de prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 1. Ao contrário do diabetes tipo 2, que está fortemente relacionado ao estilo de vida e fatores de risco modificáveis, o diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. A pesquisa está sendo realizada para entender melhor as causas dessa doença e possíveis medidas preventivas.
Embora não haja uma forma garantida de evitar o diabetes tipo 1, é importante estar ciente dos fatores de risco associados a essa condição. Pessoas com histórico familiar de diabetes tipo 1 têm maior probabilidade de desenvolvê-lo. Além disso, certos genes estão ligados ao aumento do risco dessa doença. Se você tem um parente próximo com diabetes tipo 1 ou possui esses genes específicos, é fundamental procurar atendimento médico regularmente e ficar atento aos sinais e sintomas da doença.
Sociedade Brasileira de Diabetes
A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que pessoas com alto risco genético para o desenvolvimento do diabetes tipo 1 participem de estudos clínicos que investigam a prevenção dessa doença. Esses estudos podem envolver intervenções como terapia imunossupressora ou a administração oral ou intranasal da insulina em doses baixas. Embora essas abordagens ainda estejam em fase experimental, elas oferecem esperança na busca por formas eficazes de prevenir o diabetes tipo 1.
Além disso, manter um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir o risco de complicações relacionadas ao diabetes tipo 1. Embora não possa prevenir diretamente o desenvolvimento da doença, adotar hábitos saudáveis pode melhorar a qualidade de vida e ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Aqui estão algumas dicas para cuidar bem do seu corpo:
- Evite alimentos processados e açucarados, optando por uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.
- Pratique exercícios regularmente para manter um peso saudável e promover a saúde cardiovascular.
Insulina injetável no tratamento do diabetes tipo 1
A insulina injetável é a forma mais comum de administração para controlar os níveis de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de insulina disponíveis, cada uma com duração e velocidade de ação específicas. As injeções podem ser aplicadas manualmente ou por meio de dispositivos como canetas ou bombas de insulina.
Diferentes tipos de insulina
Existem diferentes tipos de insulina disponíveis para o tratamento do diabetes tipo 1, cada uma com características específicas. Alguns exemplos incluem:
- Insulina rápida: também conhecida como insulina regular, tem um início rápido e uma duração média. É geralmente administrada antes das refeições para ajudar a controlar o aumento dos níveis de açúcar no sangue após as refeições.
- Insulina ultrarrápida: este tipo de insulina atua ainda mais rapidamente do que a insulina rápida, começando a agir em questão de minutos após a injeção. É frequentemente usada em situações em que é necessário controlar rapidamente os níveis elevados de açúcar no sangue.
- Insulinas intermediárias: essas insulinas têm um início mais lento e uma duração prolongada em comparação com as opções rápidas ou ultrarrápidas. São frequentemente utilizadas para fornecer controle basal ao longo do dia e durante o jejum noturno.
- Insulinas sintéticas: são versões modificadas da insulina humana produzidas por engenharia genética. Elas têm uma ação mais previsível e são menos propensas a causar reações alérgicas do que as insulinas derivadas de animais.
Administração da insulina
A insulina injetável pode ser administrada manualmente, utilizando-se uma seringa e agulha, ou por meio de dispositivos como canetas de insulina ou bombas de insulina. A escolha do método de administração depende das preferências individuais e das necessidades específicas do paciente.
- Seringa e agulha: é o método tradicional para a administração de insulina.
Causas do diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que envolve uma resposta autoimune contra as células produtoras de insulina no pâncreas. Vamos explorar as causas desse tipo específico de diabetes com mais detalhes.
Resposta autoimune contra células produtoras de insulina
No caso do diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Acredita-se que essa resposta autoimune seja desencadeada por fatores genéticos e ambientais. Ainda não se sabe ao certo por que isso acontece, mas acredita-se que a combinação desses fatores desempenhe um papel importante na predisposição à doença.
Fatores genéticos
Estudos têm mostrado que o diabetes tipo 1 tem uma forte ligação com fatores genéticos. Pessoas com certos genes têm maior probabilidade de desenvolver a doença. No entanto, ter esses genes não significa necessariamente que alguém desenvolverá diabetes tipo 1. É apenas um dos fatores de risco envolvidos.
Fatores ambientais
Além dos fatores genéticos, os fatores ambientais também podem desempenhar um papel na manifestação do diabetes tipo 1. Alguns estudos sugerem que infecções virais, como o vírus da rubéola e o coxsackievirus B4, podem estar relacionadas ao desenvolvimento da doença. Outros fatores, como exposição a certos produtos químicos ou toxinas, também podem estar envolvidos. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente essas conexões.
Predisposição à doença
Embora a causa exata do diabetes tipo 1 não seja conhecida, é importante destacar que nem todas as pessoas com predisposição genética desenvolvem a doença. Isso sugere que outros fatores, como o ambiente em que vivemos e nosso estilo de vida, também podem desempenhar um papel significativo na manifestação da doença.
Controle do diabetes tipo 1
O controle adequado do diabetes tipo 1 é essencial para garantir uma vida saudável e minimizar as complicações associadas à doença. Através de um plano de tratamento personalizado, que inclui monitoramento constante dos níveis de glicose no sangue, administração correta da insulina e adoção de hábitos alimentares saudáveis, é possível manter a glicemia dentro dos valores recomendados.
Além disso, é importante adotar um estilo de vida ativo, com a prática regular de exercícios físicos adequados às necessidades individuais. O acompanhamento médico especializado também desempenha um papel fundamental no controle do diabetes tipo 1, pois o profissional poderá ajustar o tratamento conforme necessário e fornecer orientações específicas para cada pessoa.
Para alcançar um bom controle do diabetes tipo 1, é essencial que o paciente esteja bem informado sobre sua condição e se mantenha atualizado sobre os avanços no tratamento. É recomendado participar de grupos de apoio ou buscar informações confiáveis em fontes especializadas. Seguir rigorosamente as recomendações médicas e realizar exames regulares são medidas importantes para detectar precocemente qualquer alteração nos níveis de glicose no sangue.
Em suma, o controle eficaz do diabetes tipo 1 requer disciplina, comprometimento e conhecimento sobre a doença. Ao adotar um estilo de vida saudável, seguir corretamente o plano terapêutico estabelecido pelo médico e estar atento aos sinais do corpo, é possível viver plenamente mesmo com essa condição crônica.
Lembre-se sempre de buscar o apoio adequado e não hesite em procurar ajuda profissional quando necessário. Cuide bem de si mesmo e mantenha-se informado para ter uma vida plena e saudável, mesmo com o diabetes tipo 1.
FAQs
Pergunta 1: O que é diabetes tipo 1?
O diabetes tipo 1 é uma doença crônica em que o pâncreas não produz insulina suficiente. Isso faz com que os níveis de açúcar no sangue fiquem elevados, causando diversos sintomas e complicações.
Pergunta 2: Quais são os sintomas do diabetes tipo 1 em pessoas?
Os sintomas incluem alterações na glicemia, níveis elevados de a1c e a necessidade de medicamentos específicos.
Os sintomas mais comuns do diabetes tipo 1 incluem sede excessiva, aumento da frequência urinária, perda de peso inexplicada, fadiga, visão turva e feridas que demoram a cicatrizar. Se você apresentar esses sinais, é importante procurar um médico.
Pergunta 3: Como é feito o diagnóstico do diabetes tipo 1?
O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito através da medição da glicemia e do nível de A1C no sangue das pessoas. Esses exames são essenciais para identificar a presença da doença e determinar a necessidade de medicamentos.
O diagnóstico do diabetes tipo 1 geralmente envolve exames de sangue para medir os níveis de glicose e verificar a presença de anticorpos específicos. Um médico especialista em endocrinologia pode realizar esses testes e confirmar o diagnóstico.
Pergunta 4: Qual é o tratamento para o diabetes tipo 1?
O tratamento para o diabetes tipo 1 envolve o uso de medicamentos para controlar a glicemia e manter a A1C em níveis saudáveis. Esses medicamentos são essenciais para ajudar as pessoas com diabetes tipo 1 a gerenciar sua condição de saúde.
O tratamento para o diabetes tipo 1 envolve a administração diária de insulina por meio de injeções ou bomba de insulina. Além disso, é necessário adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente e monitorar constantemente os níveis de glicose no sangue.
Pergunta 5: É possível prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 1 em pessoas?
O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Não há medicamentos conhecidos que possam prevenir o diabetes tipo 1. No entanto, é importante monitorar regularmente a glicemia e o A1C para detectar precocemente qualquer alteração nos níveis de açúcar no sangue.
Infelizmente, ainda não existe uma forma conhecida de prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 1. Essa doença é causada por fatores genéticos e autoimunes, que fogem do nosso controle. No entanto, é fundamental estar ciente dos sintomas e buscar um diagnóstico precoce para controlar a condição adequadamente.
Pergunta 6: Quais são as complicações do diabetes tipo 1 para as pessoas?
O diabetes tipo 1 pode causar complicações relacionadas à glicemia, que podem ser controladas com o uso de medicamentos. É importante monitorar regularmente o valor da glicemia para evitar possíveis complicações.
O diabetes tipo 1 pode levar a diversas complicações se não for tratado corretamente.